terça-feira, janeiro 13, 2009

O Nisco morreu

O nome foi escolhido porque achei piada ao nome do pai do Sócrates (o filósofo, entenda-se): Sofrenisco. A mãe chamava-se Fenareta - imaginem lá o destino do bicho se tivesse sido uma gata...
Por esta altura já devem ter percebido que o Nisco era um gato. Pois deixem que vos corrija: o Nisco era O gato! Era o gato das botas e o gato-cupido, o Garfild e o Hobbes todos num só. Com uma personalidade demasiado parecida com a minha - o que em alguns casos chegou a fazer com que nos assanhássemos mutuamente - era o companheiro privilegiado para a preguiça e para a festinha, para o ronrom e para o "deixa-me-em-paz-sossegado-no-meu-canto".
Estava muito velho, mas foi um gato muito feliz. Até à véspera de Natal... Mas disso ainda não quero falar. Foi demasiado feio e o sofrimento por que ele passou ainda pesa mais do que as saudades boas do meu gordalhufo peludo.
Com o Nisco morreu também um pedaço de mim, da minha história, da minha memória. A casa está vazia, enorme, fria e faz barulhos.

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