Entre nós e as palavras há espaços cheios de gente de costas, portas por abrir que podem tirar do mais fundo de nós o mais útil segredo. Ao longo da muralha que habitamos há palavras imensas que esperam por nós e outras frágeis, que deixam de esperar e há palavras homens. Há palavras ilegíveis, palavras nunca escritas, palavras impossíveis de escrever por não termos connosco cordas de violinos. Entre nós e as palavras, os emparedados e entre nós e as palavras, o nosso dever de falar.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial